domingo, 1 de março de 2015

450 Anos da Cidade do Rio de Janeiro.


No dia 01 de março de 1565, Estácio de Sá, parente do governador-geral Mem de Sá desembarca num local da baía de Guanabara, onde hoje seria próximo o Pão de Açúcar. Com um grupo de soldados e jesuítas ele funda uma povoação chamada São Sebastião do Rio de Janeiro, homenagem esta ao rei de Portugal D. Sebastião.
Cidade fundada na intenção da reconquista desta região pelos portugueses, pois o local estava em posse de franceses aliados aos índios Tamoios.  Com a vitória sobre o inimigo, o Rio cresce como a ligação de um nordeste que na época ascendia com maior importância com o sul que significava expansão da colônia. Também temos o movimento econômico da região de Minas com a descobertas do ouro, e então em 1763 através do Marques de Pombal recebe a posição de capital política da colônia.
Depois com a chegada da Corte que foge de Napoleão e do seu bloqueio continental o Rio ascende a posição de capital da colônia em todas esferas, e depois disso o Rio é capital da Colônia, Império e República até a construção de Brasília.

Bibliografia sugerida para leitura:

Entre livros de historia: A História do Rio de Janeiro do historiador francês Armelle Enders, Tesouros do Morro do Castelo de Carlos Kessel, A Vocação do Prazer de Rosa Maria Barboza de Araújo e O Rio de Janeiro na era Pedro Ernesto de Carlos Eduardo Sarmento.

Romances de Machado de Assis e o Projeto de História do Rio ao vivo no Rolé Carioca.


Parabéns Cidade Maravilhosa!


Henrique Rodrigues Soares - História do Rio.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

HISTÓRIA PRESENTE - Comemorando 182 anos de Nova Iguaçu.


Vale visitar até amanhã o Espaço Cultural Sylvio Monteiro em Nova Iguaçu, já que o acervo de fotos está em exposição até o dia 30 de janeiro de 2015.

Exposição em comemoração aos 182 anos da cidade de Nova Iguaçu.

Figurinos e Cenários relacionados à Visita Imperial na cidade de Nova Iguaçu.

Dadinho e suas esculturas, sendo essas exposições permanentes.

Acervo de Fotografias Coleção Arruda Negreiros.


Na primeira parte o cenário de arte cênica de Nova Iguaçu produzida pela Companhia de Artes Cênicas de Nova Iguaçu recriando o inicio do século XX feitos com materiais alternativos para peça teatral “Quem não perdoa” de Júlia Lopes.
Os figurinos da chegada da Corte Imperial em visita à cidade de Nova Iguaçu que foram usados no desfile cívico da mesma cidade em 2014. 



No segundo momento esculturas de madeira do artista Dadinho, mineiro de Diamantina radicado em Nova Iguaçu, que começou sua arte ainda na infância por volta dos 12 anos depois de aprender o manejo com seu pai.
Seu nome Geraldo Marçal dos Reis que começou sua atividade artística em 1971, chegando ao apogeu em 1977.  Usando a forma de talhas em troncos e raízes de árvores construíram belíssimas cidades tentaculares.



Para terminar temos o Acervo de Fotografias do prefeito Sebastião Arruda Negreiros, que mandou fotografar toda cidade nos anos 30, em uma de suas três passagens governando a cidade.
As fotos trazem uma riqueza panorâmica da cidade para a memória de alguns, e para o conhecimento de outros que estão vendo pela primeira vez.  São mais de 72 fotos que mostram a cultura e a grandeza de Nova Iguaçu que abrigava cidades vizinhas como São João de Meriti, Queimados, Nilópolis, Belford Roxo, Mesquita e até Duque de Caxias.  Nas fotos está até uma visita do presidente Getúlio Vargas.


Endereço
  • Rua Getúlio Vargas, 51
  • 26255-060 Nova Iguaçu
Telefone021 2667-2157



Henrique Rodrigues Soares 

sábado, 24 de janeiro de 2015

HISTÓRIA PRESENTE - Curso de Astronomia no Planetário da Gávea



Para quem se interessa a oportunidade é esta.  Vamos aproveitar para nos embriagar nos segredos e história da ciência que estuda as estrelas.  Abaixo informe do próprio site do Planetário da Gávea.

O curso é composto por cinco aulas que narram a história da Astronomia numa ordem cronológica, desde os primórdios da civilização, passando pela Antiguidade, Idade Média, 
construção do conhecimento astronômico que se originava na necessidade da superação dos desafios impostos pela natureza. Renascimento indo até o início do século XX. Sempre que necessário, os recursos de planetário são utilizados a fim de elucidar alguns conceitos referentes à visão dos povos antigos. De 26 a 29 de janeiro, das 19h30 às 21h. Valor: R$ 30 (certificado de conclusão digital).Inscrições a partir de 19 de janeiro.


Rua Vice-Governador Rubens Berardo, 100 - Gávea
Rio de Janeiro, RJ 22451-070
Telefone : +55 21 2274-0046
Segunda a Sexta: 9h às 17h | Sábado, domingo e feriados: 14h30 às 17h.

Henrique Rodrigues Soares.

HISTÓRIA PRESENTE - O Último Rolé Carioca versão 2014.



Para encerrar Rolé Carioca edição 2014 vamos de Praça XV e Castelo no dia 25 de janeiro de 2015, ao mesmo tempo o primeiro do ano que estamos.
Com seu horário inicial ás 09:00 mais um dos passeios agradáveis pela História do Rio de Janeiro com os professores William Martins e Rodrigo Rainha.

Vamos abrir o ano de 2015 com #rolécarioca no dia 25/01, ás 9h, na região do Castelo - ponto de encontro: Largo do Paço (ao lado do Paço Imperial).

O Castelo é uma região do Centro da cidade do Rio de Janeiro. Por não ser oficialmente um bairro, seus limites são imprecisos e não oficiais. Geralmente, considera-se que se localiza na região entre a Avenida Rio Branco, o Aeroporto Santos Dumont e a Praça 15 de Novembro (Praça XV). A área tem esse nome por situar-se na antiga localização do Morro do Castelo, demolido por jatos d'água a partir da década de 1920. Inicialmente o morro foi chamado de Morro do Descanso, referênciando ao local de descanso após a vitória definitiva e reconquista da terra.

Trajeto: Praça XV – Estação Praça XV/CCR Barcas – Paço Imperial – Arco dos Teles – Palácio Tiradentes (Alerj) – Igreja de São José – Igreja do Carmo






Já ficamos na espera pela 3ª edição do Rolé Carioca. Vamos que vamos!




Henrique Rodrigues Soares - História do Rio

Parte descrita do https://www.facebook.com/RoleCarioca

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

HISTÓRIA PRESENTE. Exposições sobre Futebol, Arte e História no Museu Histórico Nacional.




Bo Alstrom

"Football"
Oil on canvas
87 x 110 cm, 2014

Foto: Grazielle Alves


                             Bienal Europeia e Latino Americana de Arte Contemporânea (BELA Bienal).
                             Museu Histórico Nacional: de 9 de janeiro a 8 de fevereiro de 2015.






Também a Exposição: COM A PALAVRA D. LEOPOLDINA, IMPERATRIZ DO BRASIL.


                               "Sessão do Conselho de Estado". Georgina de Albuquerque. 1922

Em cartaz de 14 de outubro a 01 de março de 2015, a exposição "Leopoldina, Imperatriz do Brasil", lançando as bases para o início das comemorações do bicentenário da chegada de Leopoldina ao Brasil a ser celebrado em 2017. Com curadoria da historiadora Solange Godoy e cerca de 200 peças do acervo do próprio Museu Histórico Nacional, a exposição "Com a palavra D. Leopoldina, Imperatriz do Brasil" aborda a infância da arquiduquesa, o casamento com d. Pedro e os compromissos assumidos em decorrência desse, a viagem da Áustria para o Brasil, a chegada ao Rio de Janeiro e as acomodações no Palácio de São Cristóvão; a missão científica, o papel político de Leopoldina, as relações familiares e a sua morte prematura aos 29 anos. 
O fio condutor da exposição são trechos da vasta correspondência escrita por Leopoldina, que abrange desde a sua infância até a última noite de sua vida, quando já tinha consciência de sua morte iminente, num total de mais de 1.000 cartas conhecidas. 



O Museu Histórico Nacional.

Criado em 1922, é o maior e mais importante museu de história do país. Apresenta moderno circuito de exposições de longa duração que abrange a história do Brasil, da arqueologia ao século XXI, além de mostras temporárias de história, ciências e artes. Abrigado num dos mais significativos conjuntos arquitetônicos de origem militar da cidade do Rio de Janeiro, totalmente restaurado e acessível, dispõe de agradáveis pátios internos, loja e restaurante. Disponibiliza Arquivo Histórico, com importantes documentos manuscritos e iconográficos, e Biblioteca especializada em História do Brasil, que inclui ainda moda e gastronomia, e oferece atendimento a escolas e grupos de projetos sociais (mediante agendamento). 

Ter - Sex:
10:00 - 17:30
Sáb - Dom:
14:00 - 18:00

Endereço: Praça Marechal Âncora s/n - Rio de Janeiro RJ.


Pílulas da História



Neste 15 de janeiro de 2015, o Brasil comemora 30 anos da eleição para presidente de Tancredo Neves, que morreu antes de assumir o cargo. A vitória de Tancredo encerrou um ciclo de 21 anos de regime militar. A votação foi indireta, por um colégio eleitoral.
Essa eleição foi indireta pelo Colégio Eleitoral (isto é, os parlamentares), devido ao esvaziamento do Congresso na votação da Emenda Dante de Oliveira, tática usado pelos arenistas (agora PDS) tentando enfraquecer a oposição que havia sido dividida em alguns partidos.
O povo apoiou as Diretas Já, em grandes comícios populares com uma adesão há muito tempo não vista.
Na eleição Tancredo Neves derrotou Paulo Maluf por 480 a 180 votos de forma esmagadora.
Infelizmente Tancredo não completou a trajetória. Internado às pressas na véspera da posse, passou por várias cirurgias e morreu em 21 de abril de 1985. Coube ao vice-presidente eleito, José Sarney, um dissidente do regime militar, incorporar o desejo dos brasileiros por liberdade política.



Henrique Rodrigues Soares - Pílulas da História

Fontes:
del Priore, Mary e Venancio, Renato.  Uma breve história do Brasil – São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2010.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Os Calendários



Um sistema de contagem de dias e meses que visa atender eventos civis e religiosos de determinadas regiões e culturas.  Na História o tempo é uma ferramenta visível em instrumentos como calendários e a cronologia.

Neste texto vamos identificar os calendários com suas várias convenções e métodos diferentes.

A maioria dos povos elaboram suas divisões do tempo baseados nos movimentos da Terra em torno do Sol ou nas fases da Lua, mas o Egípcio Antigo por exemplo era contado apartir do reinado de cada Faraó e com a morte dele nascia uma nova Era.  Outro calendário muito confuso e que pouco foi usado, o Republicano francês da Revolução Jacobina que começava no equinócio do outono do hemisfério norte.

Nos usamos o calendário cristão que conta os acontecimentos antes e depois do nascimento de Cristo, e quanto as suas divisões é chamado de gregoriano, pois foi criado pelo Papa Gregório XIII para consertar os problemas que ainda existiam no calendário juliano.  Juliano de Júlio César que com a ajuda do astrônomo Sosígenes de Alexandria (séc I a.C.), este introduzindo um ano médio de 365,25 dias que tinhas alguns ajustes estranhos que foram aprimorados pelo atual que usamos.

O calendário cristão hoje é o mais usado em todo planeta, é solar, dividido em 11 meses de 30 ou 31 dias, e 1 mês que tem 28 dias, sendo que em ano bissexto tem 29 dias, sempre o segundo mês do ano. Os meses divididos em 4 semanas de 7 dias cada.


Henrique Rodrigues Soares

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Um pouco de História sobre o Ano Novo.




O Réveillon é a comemoração da passagem de ano do dia 31 de dezembro para o dia 01 de janeiro do ano seguinte. A palavra veio do francês e significa “despertar” ou “retomar”, em referência à nova etapa de uma vida que se inicia. Curiosamente, o termo era anteriormente empregado para nomear a noite da ceia de Natal e só posteriormente passou a designar a virada do ano.
A festa de Ano Novo já é uma tradição no Brasil e em boa parte do mundo, assumindo, em muitos casos, um caráter religioso cristão. No entanto, a origem do Réveillon é muito anterior ao cristianismo, sendo geralmente atribuída à Mesopotâmia, em 2000 a.C., em uma comemoração a algo como o “Festival de Ano Novo”. Persas, fenícios, assírios e gregos, desde tempos remotos, também realizavam as suas celebrações de passagem de ano.
No Brasil, assim como na maior parte dos países de tradição ocidental, o Réveillon é comemorado no dia 1º de janeiro. Isso resulta de uma decisão do calendário romano, por volta de 743 a.C., que foi mantida pelo calendário juliano e preservada quando a Igreja Católica adotou oficialmente o calendário gregoriano já no século XVI.
Atualmente, o mais comum durante a comemoração do Ano Novo é o show de fogos de artifício, além das inúmeras tradições que variam de um país para outro. No Brasil, por exemplo, existem várias tradições herdadas das religiões de matriz africana e afro-brasileira, tais como o Candomblé e, principalmente, a Umbanda.
O culto à Iemanjá com oferendas ao mar é praticado até mesmo por pessoas que não fazem parte dessas religiões, tendo uma grande receptividade junto ao público católico. Outro hábito herdado dessas religiões é o ato de vestir-se de branco, uma superstição pela promoção da paz e, na origem, um hábito para reverenciar as cores do orixá Oxalá.
Para muitos, o Réveillon é um momento de renovação, de planejar ou de colocar em prática planos antigos. Assim, são várias as simpatias e superstições para que tudo ocorra bem, como comer lentilhas, pular sete ondas (o número sete também se relaciona a religiões e crenças), entre outros inúmeros hábitos. É claro que isso tudo se trata de simbolismos, sendo, portanto, práticas de manifestação cultural que revelam as relações de identidade das pessoas em relação à sociedade e ao espaço.

O ano-novo do calendário gregoriano começa em 1 de janeiro (Dia do Ano Novo), assim como era no calendário romano. Existem inúmeros calendários que permanecem em uso em certas regiões do planeta e que calculam a data do ano-novo de forma diferente. A comemoração ocidental tem origem num decreto do imperador romano Júlio Cesár, que fixou o 1 de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro deriva do nome de Jano, que tinha duas faces (bifronte) - uma voltada para frente (visualizando o futuro) e a outra para trás (visualizando o passado). O povo romano era politeísta, ou seja, adorava vários deuses diferentes, e não existe nenhum relato de que o povo judeu que viveu nessa mesma época tenha comemorado o ano novo, tampouco os primeiros cristãos.
A ordem dos meses no calendário romano vai de janeiro a dezembro desde o rei Numa Pompilius em cerca de 700 a.C, de acordo com Plutarco e Macrobius. Foi só recentemente que o dia 1 de janeiro voltou a ser o primeiro dia do ano na cultura ocidental.  Até 1751, por exemplo, na Inglaterra e no País de Gales (e em todos os domínios britânicos), o ano-novo começava em 25 de março. Desde então, o 1º de janeiro tornou-se o primeiro dia do ano. Durante a Idade Média, vários outros dias foram diversas vezes considerados como o início do ano civil (1 de março, 25 de março, 1 de setembro, 25 de dezembro). Em muitos países, como República Checa, Brasil, Espanha, Portugal, Itália e Reino Unido, o dia 1 de janeiro é um feriado nacional.   Na cultura da América Latina, há uma variedade de tradições e superstições em torno dessas datas como presságios para o próximo ano.

Rosh Hashaná (em hebraicoliteralmente "cabeça do ano") é o nome dado ao ano-novo judaico Rosh Hashaná ocorre no primeiro dia do mês de Tishrei, primeiro mês do ano no calendário judaico rabínico, sétimo mês no calendário bíblico e nono mês no calendário gregoriano.
A Torá refere-se a este dia como o Dia da Aclamação (Yom  Teruá - Levítico23:24).
Já a literatura rabínica diz que foi neste dia que Adão e Eva foram criados e neste mesmo dia incorreram em erro ao tomar da árvore da ciência do bem e do mal. Também teria sido neste dia que Caim teria matado seu irmão Abel. Por isto considera-se este dia como Dia de Julgamento (Yom ha-Din) e Dia de Lembrança (Yom ha-Zikkaron), o início de um período de instrospecção e meditação de dez dias (Yamim Noraim) que culminará no Yom Kippur, um período no qual se crê que o Criador julga os homens.

O ano-novo chinês é uma referência à data de comemoração do ano novo adotadas por diversas nações do oriente que seguem um calendário tradicional distinto do ocidental, o calendário chinês.
As diferenças entre os dois calendários fazem que a data de início de cada ano-novo chinês caia a cada ano em uma data diferente do calendário ocidental.
O calendário chinês é lunissolar, tem em consideração tanto as fases da lua como a posição do sol. O ano-novo chinês começa na noite da lua nova mais próxima do dia em que o sol passa pelo décimo quinto grau de Aquário.
Os chineses relacionam cada novo ano a um dos doze animais que teriam atendido ao chamado de Buda para uma reunião. Apenas doze se apresentaram, Buda em agradecimento os transformou nos signos da astrologia chinesa.

Os doze animais do horoscopo  a que correspondem os anos chineses são, de acordo com a ordem que teriam se apresentado a Buda na lenda acima citada: rato, búfalo/boi, tigre, coelho, dragão, serpente/cobra, cavalo, carneiro/cabra, macaco, galo, cachorro/cão e o javali/porco.

Henrique Rodrigues Soares