sábado, 30 de novembro de 2013

A Enciclopédia do Futebol - Dor na Estrela Solitária















Morreu nesta quarta-feira dia 27 de novembro, aos 88 anos, Nilton Santos, ex-jogador e ídolo do Botafogo. Ele foi internado no último domingo por causa de uma insuficiência respiratória e cardíaca. Ele havia passado por uma melhora nos últimos dias, mas não resistiu às complicações na noite da última terça-feira e faleceu no início desta tarde. Ex-companheiros e personalidades do esporte lamentaram a perda. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) também emitiu nota de falecimento e decretou um minuto de silêncio nos próximos jogos.
Nilton Santos disputou 718 jogos pelo Alvinegro. Ele divide o posto de maior ídolo da agremiação com Mané Garrincha. O velório do ex-craque será realizado na sede de General Severiano, a partir das 20h. O time jogará de luto contra o Coritiba, domingo, às 17h (de Brasília), no Couto Pereira, pelo Campeonato Brasileiro.
O ídolo deixa a mulher Célia, que reside em Araruama, cidade localizada na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, desde o fim de 2012, quando passou a ser cuidada pela irmã em razão de um tumor cerebral. O casal não tinha filhos.
Nilton Santos apresentava dificuldades de locomoção por causa de problemas médicos e precisava do acompanhamento de enfermeiros. Nos últimos anos de vida, o ex-jogador pouco deixava a clínica de repouso, já que dependia do Botafogo para qualquer atividade diferente.
A bandeira na sede do clube está em meio mastro. Nilton Santos foi tratado com bastante atenção pela diretoria comandada pelo presidente Maurício Assumpção nos últimos anos. Dirigentes estavam constantemente em contato com o ídolo e bancavam a sua estadia em uma clínica de repouso, local no qual estava internado por conta do Mal de Alzheimer.
Nilton Santos disputou quatro Copas do Mundo, foi bicampeão pelo Brasil e eternizado pela Fifa como o melhor lateral esquerdo do século 20. O ex-camisa 6 vestiu apenas três camisas: seleções brasileiras e carioca e, é claro, o Botafogo.
Pelo Botafogo, Nilton Santos foi campeão carioca quatro vezes (1948, 1957, 1961 e 1962) e conquistou dois Rio-São Paulo (1962 e 1964). O lateral nunca perdeu uma decisão pelo Alvinego e foi eleito, em pesquisa feita pela Fifa em 1998, para a seleção do século passado.

O Alvinegro foi a casa da "Enciclopédia do Futebol" por 16 anos. O apelido surgiu quando o então jogador revolucionou sua posição ao passar a atacar, em vez de apenas defender.


Fonte: esporte.uol.com.br/

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Centenário de Vinicius de Moraes




 Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes, conhecido como Vinicius de Moraes nasceu em 19 de outubro de 1913, no Rio de Janeiro, e por isso, comemorou em todo mês de outubro o centenário do querido poetinha como era carinhosamente chamado.  
De alma carioca, botafoguense, este poeta da praia de Ipanema, maravilhoso sonetista, foi também  compositor e dramaturgo.
Com apenas 16 anos entrou para a Faculdade de Direito do Catete, onde se formou em 1933, ano no qual teve seu primeiro livro publicado “O caminho para a distância”. Durante o período de formação acadêmica firmou amizades com vínculos boêmios e desde então, viveu uma vida ligada à boemia.
Após alguns anos foi estudar Literatura Inglesa na Universidade morou em São Paulo, onde fez amizade com Mário de Andrade, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade e também efetivou o primeiro de seus nove casamentos. Logo após algumas atuações como jornalista, cronista e crítico de cinema, ingressou na diplomacia em 1943. Por causa da carreira diplomática, Vinicius de Morais viajou para Espanha, Uruguai, França e Estados Unidos, contudo sem perder contato com o que acontecia na cultura do Brasil.
É um dos fundadores do movimento revolucionário na música brasileira, chamado de “Bossa Nova”, juntamente com Tom Jobim e João Gilberto. Com essa nova empreitada no mundo da música, Vinicius de Moraes abandonou a diplomacia e se tornou músico, compôs diversas letras e viajou através das excursões musicais. Durante esse período viveu intensamente os altos e baixos da vida boêmia, além de vários casamentos.
O início da obra de Vinicius de Moraes segue uma aliança com o Neo-Simbolismo, o qual traz uma renovação católica da década de 30, além de uma reformulação do lado espiritual humano. Vários poemas do autor enquadram-se nesta fase de temática bíblica. Porém, com o passar dos anos, as poesias foram focando um erotismo que passava a entrar em contradição com a sua formação religiosa.
Após essa fase de dicotomia entre prazer da carne e princípios cristãos, infelicidade e felicidade, Vinicius de Moraes partiu para uma segunda fase poética: a temática social e a visão de amor do poeta.
Há diferenças na estrutura da primeira fase poética do escritor em relação à segunda: a mudança dos versos longos e melancólicos para uma linguagem mais objetiva e coloquial.
Infelizmente, faleceu no dia 09 de julho de 1980, na sua cidade querida, o Rio de Janeiro.
                                                                                                                                                           
Entre suas obras temos na poesia os clássicos sonetos de amor, como o “Soneto da Fidelidade”, “Soneto do Amor Total” e “Soneto de Separação”.   Poesias críticas como “Rosa de Hiroxima”.
No teatro a obra mais famosa Orfeu da Conceição, que no cinema foi adaptada pelo cineasta Cacá Diegues.
Na música entre tantas parcerias, a Garota de Ipanema, com Tom Jobim, andou o mundo sendo traduzidas em vários idiomas.
Também fez músicas infantis com seu amigo Toquinho no projeto Arca de Noé 1 e 2.

Henrique Rodrigues Soares.


CEREJA, William Roberto. MAGALHÃES, Thereza Cochar. Literatura Brasileira. São Paulo, Atual, 2000.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Rolé Carioca










Fiquei feliz ao abrir a revista História Viva n° 121 no mês de novembro, e encontrar na seção História Agora escrita por Vinicius Palermo, o projeto coordenado pelos professores William Martins e Rodrigo Rainha.  Este último, meu professor de História Antiga Oriental e História Medieval, ao qual devo muito parte da minha formação.
Projeto esse, patrocinado pela Universidade Estácio de Sá, que visita bairros do nosso querido Rio, discorrendo sobre fatos, personagens, curiosidades locais e comentando as suas caracteristicas urbanísticas e arquitetônicas de cada região visitada como suas mudanças que já houveram.
Sempre um domingo no mês, é gratuito, apenas comparecer no lugar e horário marcados, que podem ser conferidos via facebook.
Vale conferir, este mês no dia 24 será Vila Isabel, partindo da Boulevard 28 de Setembro n° 20, para desvendar os segredos do bairro fundado pelo barão de Drummond.


Parabéns Professor William Martins e Rodrigo Rainha!  Pretendo futuramente está com vocês!



Henrique Rodrigues Soares - História do Rio

Fanatismo Religiosos na História - Jim Jones



























Hoje na História!


No dia 18 de novembro de 1978, o líder religioso Jim Jones da organização Templo dos

Povos (Peoples Temple), comanda o massacre de Jonestown, na Guiana Inglesa, onde 

914 pessoas, inclusive crianças, no maior suicídio coletivo da   história.

Um exemplo triste do que o fanatismo religioso pode fazer.



Henrique Rodrigues Soares

A imagem da página História Digital do facebook.

sábado, 16 de novembro de 2013

Dá-lhe Peixe! Campeão Praiano!
















Há exatos 50 anos, um dos maiores times de todos os tempos (para muitos o maior) sagrou-se bicampeão Intercontinental (mundial não reconhecido pela FIFA).
A decisão contra o Milan (ITA) foi uma verdadeira batalha. O Santos saiu atrás - perdeu o primeiro jogo por 4 a 2 na Itália - e tudo levava a crer que não teria forças para reverter o placar. Se já não bastasse enfrentar a equipe que era a base da seleção italiana, o Alvinegro ainda teve a baixa do maior jogador de todos os tempos, Pelé, que se machucou. Além dele, Zito e Calvet ficaram fora das finais.  Primeiro, no segundo duelo, repetiu os 4 a 2 (de virada). Depois, vitória magra, por 1 a 0, suficiente para garantir a sua segunda Taça Intercontinental - a primeira fora levantada no ano anterior, após bater o Benfica.

Campeões separados pelo tempo
Do time do Santos que conquistou o bicampeonato mundial, nove jogadores e o técnico Lula já faleceram. 
Outros nove ainda estão vivos, mas separados pelos 50 anos que se passaram.
Zito, Dalmo, Lima, Geraldino, Dorval, Mengalvio, Pepe, Coutinho e Pelé ainda podem contar histórias da época e são os nove ex-atletas que ainda estão vivos.
Os bicampeões do mundo Gylmar e Laércio (goleiros), Calvet, Haroldo e Mauro (zagueiros), Ismael (lateral direito), Almir, Batista, Toninho Guerreiro (atacantes) e Lula (técnico) já faleceram. 


FICHAS TÉCNICAS:
MILAN 4 X 2 SANTOS

JUIZ:  Alfred Haberfellner (Áustria)
GOLS: 3’/1ºT Trapattoni (1-0); 15’/1ºT Amarildo (2-0); 10’/2ºT Pelé (2-1); 22’/2ºT Amarildo (3-1); 37’/2ºT Mora (4-1) e 39’/2ºT Pelé (4-2).
PÚBLICO:  51.917
LOCAL:  San Siro, Milão (Itália)

MILAN: Ghezzi; David, Trebbi, Maldini e Pelagalli; Trapattoni, Mora, Lodetti e Mazzola; Rivera e  Amarildo. Técnico: Luis Carniglia.

SANTOS: Gilmar; Lima, Haroldo, Calvet e Geraldino; Mengálvio, Zito, Dorval, Coutinho; Pelé e Pepe. Técnico: Lula.
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SANTOS 4 x 2 MILAN
JUIZ:  Juan Regis Brozzi (Argentina)
GOLS: 12’/1ºT  Mazzola (0-1); 17’/1ºT Mora (0-2); 5’/2ºT Pepe (1-2); 9’/2ºT Almir Pernambuquinho (2-2); 20’/2ºT Lima (3-2) e 23’/2ºT Pepe (4-2).
PÚBLICO:  132.728
LOCAL:  Maracanã, Rio de Janeiro (RJ).

SANTOS:  Gilmar; Ismael, Mauro, Haroldo e Dalmo; Lima e Mengálvio; Dorval, Coutinho, Almir Pernambuquinho e Pepe. Técnico: Lula.

MILAN: Ghezzi; David, Trebbi, Maldini e Pelagalli; Trapattoni, Mora, Lodetti e Mazzola; Rivera e  Amarildo. Técnico: Luis Carniglia.

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SANTOS 1 x 0 MILAN
JUIZ: Juan Regis Brozzi (Argentina)
GOL: 31’/1ºT Dalmo (1-0).
PÚBLICO:  120.421
LOCAL: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ).

SANTOS: Gilmar; Ismael, Mauro, Haroldo e Dalmo; Lima e Mengálvio; Dorval, Coutinho, Almir Pernambuquinho e Pepe. Técnico: Lula.

MILAN: Balzarini (Barluzzi); Benítez, Trebbi, Maldini e Pelagalli; Trapattoni, Mora, Lodetti e Mazzola; Fortunato e  Amarildo. Técnico: Luis Carniglia.


Fontes: LANCE Diário Esportivo.


Henrique Rodrigues Soares - História do Futebol

Imagem Agência O Globo.

118 vezes Mengão! Aniversário do clube de maior torcida no Brasil...














e, possivelmente maior do mundo. 118 anos comemorado no dia 15 de novembro deste ano, já que nas regatas este clube nasceu em 1895. Com a chegada do futebol chegou sua popularidade, e na geração Zico chegou o gigantismo do clube com torcedores espalhados por todo território nacional.

Suas principais conquistas:
Campeão Intercontinental em 1981 ( Mundial sem reconhecimento da FIFA).
Campeão da Libertadores da América em 1981.
Campeão Brasileiro em 1980, 1982, 1983, 1987*, 1992 e 2009.
Campeão da Copa do Brasil 1990 e 2006.
Copa Mercosul 1999.
32 campeonatos Cariocas.

Com uma torcida segundo o IBOPE em torno de 33,2 milhões, 17,2% da população brasileira, o clube conhecido por uma torcida que representa todas as classes sociais.


Parabéns Nação Rubronegra!


*No dia 21/02/2011 a CBF, através de Resolução da Presidência nº 02/2011, reconheceu o Sport Club Recife e o Clube de Regatas do Flamengo como campeões brasileiros de 1987.


Na mesma Resolução, foram reconhecidos como vice-campeões brasileiros de 1987 o Guarani Futebol Clube e o Sport Club Internacional de Porto Alegre.






Fontes: KLEIN, Marco Aurélio - Futebol Brasileiro 1894 à 2001. São Paulo: Editora Escala, 2001.


Diário Lance - Jornal esportivo










Henrique Rodrigues Soares - História do Futebol