Os protagonistas
Negado durante anos, o “povo brasileiro” foi recentemente “redescoberto” pela historiografia. Agora só nos falta aceitar
- Os milenares
- Grupo de pescadores-caçadores-coletores ocupou o Pantanal há mais de 10 mil anos e desenvolveu tecnologias a partir do ambiente em que viviam

- Irmão que vem do marOs índios podem ter visto os europeus não como deuses, mas como aliados em potencial
- Governador de todos os índiosDono de títulos e honrarias, Filipe Camarão comandou os potiguares na guerra contra os holandeses
O que houve em Palmares?Versão dos vencedores não dá conta da organização política de uma sociedade que se manteve por mais de meio século
Sincretismo nosso de cada diaCotidiano do período colonial mostra como é difícil sustentar estereótipos no campo da religiosidade- Proibido ter prazerCultura da virilidade e forte repressão da Igreja sufocaram a liberdade sexual indígena e africana, dando origem ao Brasil machista
Índio falou, tá faladoLínguas indígenas sobrevivem no português, influenciam nossa fala e guardam sentidos ocultos- Banzo de casaO retorno dos alforriados à África era caro e burocrático. Mas para os africanos valia a pena
A festa é dos negrosCelebrações herdadas do cativeiro sobreviveram à Abolição, atravessaram o século e ainda hoje fortalecem a identidade afrodescendente
Moça independenteInsubordinada desde nova, Maria Quitéria se vestiu com o uniforme do cunhado para lutar pela independência na Bahia- Invasão dos “rudes”Imigrantes que chegaram ao Brasil no século XIX sofriam com falta de oportunidades, doenças e xenofobia
Um, dois: feijão com arrozOs ingredientes do maior símbolo da culinária nacional tiveram origens e trajetórias diferentes, antes do casamento perfeito- O maestroPadre José Mauricio Nunes produziu obras que misturavam Mozart e Haydn à musicalidade secular e tropical
Vai de lundu que eu vou de caxuxaA originalidade da nossa música se explica nas misturas do Brasil Império: negros, mulatos, imigrantes, teatro, dança, circo...- A escrava que disse “não”Mucama de uma fazenda de café no Vale do Paraíba, Caetana se recusou a consumar seu casamento forçado
O sonho sublime de um ex-escravoPrimeiro autor a se admitir negro, Luiz Gama lutou na Justiça e na imprensa pela libertação de cativos- O príncipe dos alufás“Protetor espiritual” de sambistas, políticos e jornalistas, Assumano Mina do Brasil recriava tradições africanas no Rio de Janeiro do início do século XX
Poesia com o carimbo popularNo Brasil, a xilogravura se disseminou como técnica de expressão à medida que foi associada à literatura de cordel
A reforma que não veioApesar das lutas dos trabalhadores rurais por terra e direitos, a propriedade fundiária no país continua concentrada
Profissão: anarquistaAnticlerical, o tipógrafo Edgard Leuenroth fundou jornais e foi um dos principais personagens das greves do início do século XX em São Paulo
Operários em construçãoNo início da República, trabalhadores se mobilizaram, fizeram greves e conquistaram seus primeiros direitos
De uma mãe de família para o Pai da NaçãoVargas foi o destinatário de inúmeras cartas de mulheres pobres que reivindicavam seus direitos
Sintonizando seguiremosRádio e televisão protagonizaram a grande virada tecnológica do século passado, revolucionando a comunicação também no Brasil- De peito abertoA morte do estudante Edson Luís foi um marco da violência policial contra os estudantes durante a ditadura civil-militar
Difícil lembrar, pior esquecerMemórias de filhos de desaparecidos confrontam a “política do esquecimento” em relação aos crimes da ditadura
O amor e o poderSensação das classes populares, música cafona enfrentou a ditadura com críticas à desigualdade e ao moralismo
Obsessão pelo fracassoNem os cinco títulos mundiais cicatrizaram o trauma que o Brasil não quer esquecer: por que foi tão marcante a derrota de 1950?
Fonte: Site http://www.revistadehistoria.com.br/

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